Page 33 - ses271

2 7/6 /08
Página 33
031 038SESENTA
02 :01

durante todo el tiempo q ue dure éste se
CEA ( COMITÉ ÉTICO ASISTENCIAL) generan deberes q ue implican a los pro-
fesionales y a los familiares o cuidado-
res informales q ue buscan garantizar la
prestación de una asistencia y un cuida-
l d o c t o r X a v i e r Sa r r i a s , c o l a b o r a c i ó n d e e x p e r t o s e n l a s do a la persona dependiente sin capaci-
p r e s i d e n t e d e l Co m i t é d e r e s p e c t i v a s m a t e r i a s q u e s e dad de obrar, todo ello de acuerdo a sus
EBi o é t i c a d e l H o s p i t a l Be l l - t r a t e n . necesidades y q ue debe orientarse a
v i t g e d e Ba r c e l o n a y v i c e p r e s i - La s c o n c l u s i o n e s s o n d e c a r á c - propiciar una mejor calidad de vida.
d e n t e d e l a As o c i a c i ó n Ca t a l a n a t e r a s e s o r , n o v i n c u l a n t e . Se
Prá c tic a d e la é tic a
d e Es t u d i o s Bi o é t i c o s , e x p l i c ó e m i t e n e n u n i n f o r m e e s c r i t o d i -
d u r a n t e s u i n t e r v e n c i ó n e n l a s r i g i d o a l o s s o l i c i t a n t e s y s i e s
Los Comités de Ética Asistencial
j o r n a d a s l a s c a r a c t e r í s t i c a s d e n e c e s a r i o , a l o s ó r g a n o s d i r e c t i - ( CEA) se plantearon en las jornadas
u n CEA. v o s d e l h o s p i t a l . como un órgano básico q ue permita re-
¿ Q u é e s u n CEA? ¿ Q u é n o e s ? solver cuestiones q ue afectan a los dere-
Su f i n a l i d a d e s a y u d a r a l a r e - • No e s t á d e n t r o d e l o s ó r g a n o s chos de los pacientes de manera q ue la
f l e x i ó n s o b r e l a s d e c i s i o n e s , a c - d i r e c t i v o s d e l h o s p i t a l , d o n d e calidad asistencial incorpore a la com-
petencia técnica y científica la compe-
t u a c i o n e s y a c t i t u d e s e n e l s e a n a l i z a n l o s p r o b l e m a s d i -
tencia ética. Los comités de ética ten-
c a m p o d e l a s c i e n c i a s d e l a s a - r e c t a m e n t e r e l a c i o n a d o s c o n l a
drían una función de asesoramiento q ue
l u d , c o n e l o b j e t i v o d e c o n s i d e - g e s t i ó n c l í n i c a o l a a d m i n i s t r a - resolvería dilemas q ue no se pueden re-
r a r l a s a s p e c t o s q u e , j u n t o a l o s c i ó n d e l o s r e c u r s o s d e l h o s p i - solver desde el punto de vista científico
c r i t e r i o s c i e n t í f i c o s y t é c n i c o s , t a l . y técnico, lo q ue a su vez proporcionaría
p u e d a n c o m p r o m e t e r l o s d e r e - • No e s u n c o m i t é d e o n t o l ó g i c o seguridad a los profesionales del ámbito
c h o s h u m a n o s d e l o s p a c i e n t e s , y n o p r e t e n d e j u z g a r l a s c o n - sociosanitario.
La complejidad de muchas decisio-
a s í c o m o l o s v a l o r e s s o c i a l e s , d u c t a s , n i p r o p o n e r s a n c i o n e s .
nes clínicas y terapéuticas, los avances
p e r s o n a l e s p r o f e s i o n a l e s e i n s - • No t i e n e n i n g u n a f u n c i ó n e j e -
tecnológicos y científicos, las tensiones
t i t u c i o n a l e s . c u t i v a , n i d e g o b i e r n o . So l o t i e - entre calidad de los servicios y el coste
El CEA d e b e c a r a c t e r i z a r s e p o r n e u n p a p e l a s e s o r y d e j a l a d e - de los mismos, los dilemas culturales o
p r o m u l g a r e l d e r e c h o a l a l i b e r - c i s i ó n ú l t i m a e n m a n o s d e l q u e religiosos, o la necesidad de una mayor
t a d d e c o n c i e n c i a , e l d i á l o g o h a h e c h o l a c o n s u l t a : p a c i e n t e participación de los pacientes y usuarios
s e r i o e n t r e l o s e x p e r t o s e n c i e n - o s u f a m i l i a , m é d i c o o l a a u t o r i - en la toma de decisiones q ue les afec-
tan son algunos de los elementos sobre
c i a s m é d i c a s , l a i n f o r m a c i ó n d a d j u d i c i a l . Po r o t r a p a r t e , e n
los q ue se hace necesaria la existencia
r a z o n a d a a l o s p a c i e n t e s d e s u l a s c u e s t i o n e s e s t r i c t a m e n t e
de unos comités q ue trabajan con los
c o m p e t e n c i a y , f i n a l m e n t e , l a é t i c a s , s u p o d e r e s e l q u e e m a - principios de no maleficiencia, benefi-
p r o t e c c i ó n d e l o s d e r e c h o s d e n a d e s u i n f o r m e , e s t r i c t a m e n t e cencia, justicia en la igualdad de trato,
l o s p a c i e n t e s y d e l p r o p i o p e r - c o n s u l t i v o . confidencialidad e intimidad, y respeto
s o n a l . De b e n s e r i n d e p e n d i e n - • No d a n u n c a a m p a r o j u r í d i c o al paciente.
t e s . Su f u n c i o n a m i e n t o n o d e - n i a l a s p e r s o n a s , n i a l h o s p i - En las jornadas se compartieron ex-
periencias de Comités de Ética en diver-
p e n d e d e n i n g ú n ó r g a n o d e g o - t a l .
sos ámbitos como son los centros de
b i e r n o d e l h o s p i t a l o d e n i n g u n a • No e s f o r u m s i n d i c a l d o n d e s e
atención a personas mayores, a perso-
c o m i s i ó n i n s t i t u c i o n a l . d i r i m a n c o n f l i c t o s d e n a t u r a l e z a nas con discapacidad o el los centros
En s u s d e l i b e r a c i o n e s , a d e m á s s i n d i c a l . psiq uiátricos, al tiempo q ue se constató
d e e s c u c h a r l a s p a r t e s i n t e r e - • No t i e n e n i n g u n a i d e o l o g í a la necesidad de extender la creación de
s a d a s , e l CEA p u e d e s o l i c i t a r l a p o l í t i c a , n i c o n f e s i o n a l . CEA en el todo el espacio sociosanitario
en beneficio de los usuarios y pacientes
y de los propios profesionales.

Sesenta y más 33