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Brasil
12 senvolvida teve como fio condutor a esti-
mulação cognitiva. Foram realizados oito
encontros semanais com a carga horária
de duas horas. No final de cada encontro
foi repassada uma tarefa de casa.
DESENVOLVIMENTO
INTERSETORIALIDADE
A velhice é uma etapa por que todos nós
iremos passar como passamos pela infân-
cia e adolescência. E ela tem sido pensada,
quase sempre, como um processo degene-
rativo, oposto a qualquer progresso, como
se nessa etapa da vida deixasse de existir o
potencial de desenvolvimento humano. O
estereótipo tradicional da velhice é o de
pessoas doentes, incapazes, dependentes,
demenciadas, rabugentas, impotentes, um
problema e ônus para a sociedade.
Podemos envelhecer com qualidade de
vida ótima ou ruim. São vários os fatores
que podem nos levar aos dois polos, al-
guns dependem de nós, outros nem tanto.
A população idosa está crescendo em rit-
mo acelerado em quase todo o mundo. No
Brasil tem cerca de 2,2 milhões de idosos
com deficiência para atividades da vida
diária e apenas 100 mil estão instituciona-
TEMAS DAS OFICINAS
Temática
Envelhecimento cognitivo
Atenção e Percepção
Uso correto e seguro do medicamento
e oficina de chás.
Dança sênior
Alimentação saudável
Cidade Revisitada
Prevenção de quedas
Oficina Sensorial - Encerramento
lizados. Em Minas Gerais, 16 mil estão
institucionalizados em ILPI. (IPEA/2009). O o envelhecimento ativo.
envelhecimento populacional deve ser vis-
to como conquista da humanidade.
Pactuar políticas intersetoriais de Estado
permite a discussão entre as equipes das
Secretarias de Políticas Sociais: Assistên- convivência, principalmente, potenciali-
cia Social, Segurança Alimentar, Direitos
da Cidadania, Esportes, Cultura, Educa-
ção e de Saúde, em todos os níveis de
governo e têm como grande desafio o
Secretaria/Parceiro
SMADC/CDPI
Farmácia Popular/SMPS e UMA
SMAES
Sec. Seg. Alimentar e Nutricional.
FMC - Cultura
SMSA
SMADC
desenvolvimento de ações que busquem
As diversas temáticas devem realizar
ações visando à promoção do envelheci-
mento ativo e à qualidade no atendimen-
to ofertado nas instituições e grupos de
zando as práticas de intersetorialidade.
Do ponto de vista conceitual, a intersetoria-
lidade procura superar a visão isolada e
fragmentada na formulação e implementa-
ção de políticas públicas. Este projeto é
constituído pelas secretarias de Políticas
Sociais, Direitos de Cidadania, Esporte, Saú­
de e Segurança Alimentar e Nutricional.
Essas áreas interagiram entre si e, em
conjunto, utilizaram o fio condutor, a me-
mória, e aplicaram técnicas específicas
de cada área na perspectiva de melhorar
a qualidade de vida da pessoa idosa.
Nesse sentido, as queixas de esqueci-
mento relatadas no primeiro encontro,
como horários de determinados medica-
mentos, alimentação e ingestão de líqui-